Dr. André Ferrão Vargas

ENTREVISTA PARA O GLOBO ESPORTE REDE GLOBO TV
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Barriga tanquinho com Lipo HD ou abdominais? Uma febre que conquistou várias celebridades, a lipo HD é focada em definir contornos musculares em determinadas áreas do corpo, sendo um caminho mais fácil para a tão sonhada “barriga tanquinho”. Conversei com o cirurgião plástico André Ferrão Vargas para saber quais os riscos e os benefícios da lipo HD e com o profissional de educação física Rogério Sthanke para um treino focado em abdominais. No fim, não há resposta certa. Os exercícios físicos certamente ajudarão a muitas pessoas a terem o sonhado abdômen definido sem a necessidade de um tratamento como a lipoaspiração. Mas para outras pessoas, uma intervenção cirúrgica pode ajudar. Além disso, a atividade física antes e depois de um procedimento estético auxilia na manutenção dos resultados. Veja o papo no vídeo abaixo, com os prós e contras da lipo HD, e, no fim, acompanhe o treino com seis exercícios que trabalham a musculatura abdominal.


https://ge.globo.com/eu-atleta/treinos/post/2021/06/03/barriga-tanquinho-com-lipo-hd-ou-com-abdominais.ghtml

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SERÁ O FIM DO SILICONE?

Cirurgião Plástico | André Ferrão Vargas | Pinheiros São Paulo

ENTREVISTA COM DR ANDRÉ FERRÃO VARGAS, CIRURGIÃO PLÁSTICO: 

fim

* Você concorda com o possivel declínio desta era de mulheres siliconadas ?

Certamente há um declínio de cirurgias com volumes em excesso e de implantes de aspecto pouco natural.
Hoje, as cirurgias de mamoplastia de aumento tem como demanda mamas de aspecto natural e temos implantes com aspecto anatômico dando forma e volume à mama sem estigmatizar com o perfil “siliconado”.
O aspecto “siliconado” está associado a volumes grandes de implantes e a implantes de formato redondo, que não refletem a forma ideal da mama.
Muitas mulheres preferiram ter as mamas cheias e fizeram esse tipo de cirurgia. Hoje, temos o recurso dos implantes anatômicos e as pacientes estão mais conscientes em relação à cirurgia e de que somente volume não é a solução mais adequada.
Meu trabalho para Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, apresentado no Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica de 2012, versava sobre refinamentos do planejamento das mamoplastias de aumento e suas implicações nos resultados das cirurgias. Já observava nesse período a tendência em individualizar o planejamento de cirurgia para cada paciente levando em consideração cirurgias com aspectos mais naturais. São escolhas importantes do planejamento da mamoplastia que definem um aspecto mais agradável do resultado, o implante não deve ficar muito visível, para isso a cobertura da mama da paciente deve ser adequada, se ela tem pouca glândula mamária, o implante deve ser colocado parcialmente ou totalmente abaixo do músculo peitoral, por exemplo. O implante não pode ter tamanho exagerado e a utilização de implantes anatômicos de várias projeções são disponibilizados para escolha da forma mais natural da mama. Se há flacidez de pele, é mais interessante fazer uma pequena retirada de pele, do que apenas colocar mais volume para encher o espaço vazio. Mais interessante optar por um implante um pouco menor e a retirada de pele ao redor das aréolas, por exemplo, do que abusar do volume para manter a mama mais cheia. Com o tempo, implantes maiores pesam em peles flácidas e o aspecto final é de uma mama de grande volume, praticamente sem colo e deslocamento do implante para o pólo inferior, acentuando o aspecto de flacidez. Muitas pacientes fazem, hoje, a substituição de implantes redondos de volumes maiores por implantes anatômicos e optam por pequenas retiradas de pele para ajuste da mama. Essas pacientes partem de uma mama grande sem forma ideal, para uma mama mais proporcional e natural. Há 3-4 anos, utilizo implantes anatômicos em 90% das cirurgias e proponho ajustes de pele, sempre que flacidez está presente.

*Acredita que haverá um boom em cirurgias de redução de mamas ?

As cirurgias de redução de mama eram bastante comuns no passado, passamos por um período de grandes aumentos de volume, acredito que atualmente estamos em um melhor caminho para as mamoplastias, mamas proporcionais e naturais. Há realmente uma demanda de pacientes que colocaram implantes grandes e não estão satisfeitas com o tamanho e forma das mamas. Essas pacientes tem hoje a opção de colocar implantes de projeções de volumes e proporções diferentes e se beneficiam de cirurgias com cicatrizes reduzidas para garantir formas mais harmônicas, esse tipo de procedimento tem grande aceitação. Por outro lado, temos a possibilidade de oferecer, para pacientes que possuem glândulas mamárias volumosas e fariam uma cirurgia tradicional de retirada de tecido, o recurso de utilizar um implante pequeno para garantir uma forma mais adequada das mamas por mais tempo. Ou seja, o recurso do implante é útil para manter a mama com aspecto firme e evitar o aspecto de queda se utilizada da maneira criteriosa e respeitando proporcionalidade.

*Ou acredita, talvez, apenas que as mulheres entrarão em um comportamento de bom senso, com próteses em tamanhos mais proporcionais. Possivelmente veremos um numero maior de redução de mamas flácidas com colocação de proteses pequenas para preencher o espaço e criar colos atraentes e naturais ?

Essa é a nova tendencia da mamoplastia com utilização de implantes mamários, acrescentar volume dando forma natural e firmeza às mamas. Colocar volume permite que a flacidez de pele diminua e quando essa flacidez esta em excesso, as retiradas de pele, na forma de mastopexias ou liftings mamários podem ser realizados com cicatrizes muitas vezes reduzidas. A evolução dos materiais permite que hoje tenhamos resultados mais atraentes, sem exageros e as técnicas cirúrgicas evoluem nesse sentido, aumentado a satisfação das pacientes.

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