Cirurgia Plástica de Coxas

Dr. André Ferrão Vargas

Indicações
O envelhecimento, a alternância de ganho de peso e emagrecimento podem promover o acúmulo de gordura e flacidez das coxas, formado excesso de gordura e/ou de pele. A cirurgia plástica das coxas pode ser realizada de várias maneiras dependendo da apresentação clínica. Em casos de acúmulo de gordura de pequena monta, lipoaspiração pode ser realizada na parte interna das coxas e cuidado deve ser tomado para que não seja acentuada flacidez após a retirada de gordura. Nos casos em que há acumulo de gordura e flacidez moderada, a lipoaspiração pode ser associada à ressecção (retirada) de pele com cicatriz resultante na raíz da coxa, escondida na virilha em dobras de pele. Nos casos de acúmulo de gordura e flacidez severa, para o remodelamento correto da coxa, como nos casos de grandes perdas de peso, está indicada incisão compreendendo a extensão das coxas em sua parte interna, da virilha até os joelhos. Essa abordagem permite a retirada do excesso de tecido (pele e gordura) em maior quantidade.

Indicação Cirúrgica

Idade Ideal
Pacientes com grandes perdas ponderais em qualquer idade (ressecção de pele somente) e pacientes com acúmulo de gordura e pele que causem desproporção corporal.

Cicatrizes
A cicatriz resultante pode ser de lipoaspiração somente, na região da raíz da coxa ou ainda na extensão das coxas em casos de maior remoção de tecido. A cicatriz na extensão das coxas é planejada para ficar disfarçada na face interna das coxas e passará por vários períodos de evolução.

Cicatrizes Inestéticas, Hipertróficas e Queloideanas

Cicatrizes Inestéticas, Hipertróficas e Queloideanas
As cicatrizes inestéticas, hipertróficas e queloideanas são passíveis de futuras revisôes cirúrgicas, caso venha a ser necessário.

Isto acontece em decorrência de anomalias na evolução cicatricial que podem ocorrer em certas pacientes por causas genéticas ou mesmo inflamações ou infeção pós-operatória (causas menos comuns).

A correção pode ser feita mediante uma pequena cirurgia sob anestesia local, após alguns meses de evolução.

As cicatrizes queloideanas, podem ser tratadas com betaterapia para minimizar riscos de recorrência.